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Neste episódio do Papo Lendário, Leonardo entrevista outros podcasters sobre suas crenças e religiosidades.
Entrevistados:
Andrei Fernandes (Mundo Freak)
Andriolli Costa (O Colecionador de Sacis)
Fábio FatFrog
Igor Alcantara (Temacast)
Olá, mas um episódio construtivo. Diversas opiniões a respeito de um tema chave para os dias de hoje, a religião. Vivemos tempos de grande distanciamento do divino. Parece piegas e fora de moda acreditar em um único Deus, que veio ao convívio dos homens, que venceu a morte e subiu aos céus desaparecendo entre as nuvens, que um dia retornará grandioso para restaurar todas as coisas. Eu digo, para acreditar em Deus você precisa acreditar no sobrenatural.
Por mais plural que este mundo seja, e por mais que precisemos respeitar as diversas formas de pensamento e do “crer”, Jesus é a luz do mundo e a única via. Eu sou católico de nascimento (digamos assim…). Minha mãe me iniciou na igreja de Roma. Meu pai era mais ligado ao candonblé. Tudo era muito escondido de mim, mas quando minha infância acabou e me tornei um adolescente e mais consciente do que estava ao meu redor, percebi essas diferenças. Tudo se tornou mais evidente quando meu pai se converteu ao protestantismo, Os conflitos ideológicos aumentaram e em minha cabeça as peças começaram a se embaralhar e iniciei meus estudos e as referências religiosas foram pipocando em minha cabeça. Minhas convicções me aproximam do catolicismo, mas respeito as demais vertentes. Digo que tenho mais religiosidade do que uma religião. Apesar de ser católico, não pratico os dogmas da igreja como deveria, se eu levar em consideração à instituião. Mas tento praticar os ensinamentos de Jesus. O maior deles “Amar o próximo como a ti mesmo”. Isso implica em uma série de atitudes, sem bondoso é uma delas. Ajudar o próximo. Isso é difícil, mas eu tento ser bom, mesmo sabendo que a nossa natureza nos leva para o outro lado. A natureza humana é má… Precisamos ser bons, pelo menos nos aproximar o máximo possível da bondade.
Meu livro, Hollen – Anjo Caído, traz uma boa parte do que acredito. Gosto bastante de mitologia e do sobrenatural e o Papo lendário é o meu playground! =)
Abração a todos! =)
Fernando Raposo
Muito bom.
Uma sugestão: “Eu Acredito…” poderia ser episódico. Quem sabe bimestral ou trimestral.
Valeu!
Ótima iniciativa, é interessante ver que por trás de cada pessoa há uma grande variedade de filosofias que a fazem acreditar ou não em tal coisa, que há pessoas que estudam bastante para conhecer outras religiões e formar bem a sua própria crença, a maioria dos convidados foi introduzido a religião desde criança e conviveram com ela a vida inteira, nós vivemos com ela a vida inteira, casts assim nós fazem pensar mais sobre no que estamos inseridos e como chegamos aqui, serio, ótimo Papo lendário! 😀
Nunca achei um grupo em que minha visão se encaixasse. De longe, não sou cristão. Meu livro sagrado preferido é o Baghavad Gīta, mas não acredito naquilo como história. É uma bela estória. E assim também encaro a maior parte da Bíblia.
De qualquer maneira, eu realmente penso que o respeito que a gente apresenta pela fé dos outros é menos com a fé e mais com as pessoas. Eu gosto do velho exemplo do Papai Noel. Eu não me importo com ele, eu não acharia errado parar de ensinar sobre ele pras crianças. Acho até que deveriam parar com isso. Pq eu respeito o “papai do céu” se creio nele tanto quanto no papai noel?
esse epi me surpreendeu não esperava nada
Salve, pessoal! Muito bom o tema, embora polêmico. Parabenizo vocês pela coragem, afinal de contas, quase ninguém quer falar de religião porque é algo que afeta diretamente as pessoas e as respostas tendem a ser violentas dependendo da pessoa.
Eu mesmo nasci em berço católico, fui durante muito tempo um não praticante. Frequentei alguns centros de Umbanda, mas não me achei. Quando eu consegui me achar foi frequentando um Centro Espírita, e desde então me tornei Espírita. Realmente a religião não é 100% científica, claro que tem a parte dogmática, mas eu acredito nos textos, acredito na religião em si, me achei nela.
De resto um grande abraço e até o próximo comentário.