O Mito
O fantástico cavalo alado Pégaso nasceu quando Perseu, o emblemático herói, enfrenta e mata a Medusa, uma das terríveis górgonas, as outras eram Euríale e Esteno. A aparência de Medusa era monstruosa, a criatura tinha serpentes no lugar de cabelos e transformava em pedra aqueles que a fitassem. Mas Medusa nem sempre foi repugnante, uma das lendas diz que ela era uma mulher bela e formosa e se gabava de sua estonteante beleza a ponto de querer rivalizar com a deusa Atena, esta transformou Medusa na monstruosidade que levava o terror e fazia com que todos fugissem para não olhá-la.
O seu fim chegou quando Perseu usando o seu escudo como espelho para evitar olhar o monstro diretamente, empunhou a espada e decepou-lhe a cabeça. Uma parte do sangue da Medusa era um veneno mortal e outra porção tinha o poder de ressuscitar as pessoas. Após sua morte o encantamento capaz de petrificar ainda agia e do sangue derramado nasceu o maravilhoso Pégaso. Assim começa a sua estória.
Logo que nasceu, o cavalo de grandes asas voou para o monte Olimpo para servir aos deuses, especialmente levando os raios até Zeus. Numa das várias estórias o aventureiro Belerofonte monta em Pégaso e voa para matar a Quimera, o animal horrendo com forma de leão, serpente e cabra que expelia fogo pela boca.
Além de voar majestosamente e ajudar heróis e deuses, Pégaso tinha outra habilidade, a de fazer brotar nascentes de água ao bater com seus cascos na pedra. No final de muitas aventuras e por gratidão dos deuses do Olimpo, Pégaso é transformado em constelação.
A Ciência
A constelação boreal, de Pégaso, vista nas proximidades das constelações de Aquário e Peixes é marcada pela sua forma quadrada, principalmente identificada por três de suas estrelas mais brilhantes: Scheat (distante 176 anos-luz), Algenib (489 anos-luz) e Markab (102 anos-luz).
Ao fundo desta constelação podemos observar objetos de grande interesse da astronomia como o Quinteto de Estevão, um aglomerado de galáxias próximo a NGC 7331; outro objeto é M15, grupo globular com 34.000 anos-luz de distância; e a própria galáxia espiral NGC 7331, a mais luminosa da constelação de Pégaso que se mantém 40 anos-luz distante de nós.
Alguns planetas já foram localizados naquela direção, como um planeta gasoso girando em torno da estrela 51 de Pégaso. Com o avanço da astronomia, quem sabe um dia será possível localizar um planeta rochoso que sustente a vida, e talvez um nobre cavalo alado sobrevoe os seus vales e montes como uma lenda que teime em nunca morrer.
AUTOR: Ricardo Costac
Eu aprendi com CDZ sobre a lenda do Perseu e Medusa. ^^
METEOOORO DE PÉGASOO!!!! (primeira coisa que pensei assim que vi isso)