Ao buscar as origens dos Tuatha Dé Danann surge no meio do caminho um monte de relatos desencontrados que dão conta desde que eles vieram do céu, passando por situar sua morada em algum lugar ao norte do globo até mencionam sua terra-natal como sendo nas ilhas meridionais do mundo.
Entram em acordo as narrativas que na terra-natal dos Tuatha Dé Danann havia quatro prósperas cidades a saber Falias, Findias, Gorias e Murias. De cada uma trouxeram objetos de poder que seriam uma espada, uma lança, um caldeirão e uma pedra.
A espada que veio da cidade de Findias era tão leve no manuseio quanto afiada e ficou com o guerreiro Nuada. Rezam as lendas que ninguém jamais escapou vivo de sua cutilada já que era mortal mesmo a partir do mais diminuto ferimento causado, capaz de atravessar a mais sólida das armaduras e destruir qualquer escudo ao meio como se fosse de papel.
A lança que foi confeccionada na cidade de Gorias possuia propriedade mágicas que a faziam ter vida própria e sendo tão sedenta de sangue que era preciso até o momento de usa-la botar na sua ponta um preparado sonífero feito de folhas papoula sob o risco dela sair matando a todos a sua volta. Apenas Lugh em sua imensa sabedoria e força física se revelou capaz de ter controle sobre ela, razão pela qual ficou como seu guardião para o próprio bem dos Tuatha Dé Danann.
O caldeirão veio da cidade de Murias e era chamado de o “Inesgotável” já que dele podia ser retirado (ou depositado) uma quantidade infinita de alimentos tal como uma Cornucópia e tinha recursos mágicos de potencializar a produção de remédios que nele fossem produzidos. O glutão Dagda, antigo rei dos Tuatha Dé Danann, virou seu fiel depositário.
Finalmente chegamos a Lia Fáil / Pedra do Destino, aquilatada na cidade de Falias que tinha o poder de ver o futuro e o passado, servir como meio de descobrir se uma pessoa falava a verdade e como forma de ver os lugares mais distantes sem estar lá presente. Era guardada a sete chaves pelo próprio rei dos Tuatha Dé Danann em lugar escondido e só podia ser usado com muita sabedoria em momentos muito importantes já que havia o perigo de levar a loucura, seja a cegueira ou morte.
Me lembrou alguns tesouros da Britânia, mencionados por Cornwel durante as crônicas de Arthur.
São esses mesmos, pelo menos na referencia.