Horrores Urbanos: Os Devoradores de Almas #4 - O Noppera-Bo

Horrores Urbanos: Os Devoradores de Almas #4 – O Noppera-Bo

Horrores Urbanos: os Devoradores de Almas #4 - O Noppera-BoDevoradores de almas existem em todos os lugares e em todas as épocas. Investigando os relatos vindos do Japão, encontramos o Noppera-Bo, um espírito sem rosto que aparece na forma de pessoas conhecidas. Porém, essa aparição é mais comum do que apenas em lendas urbanas japonesas, sendo possível encontrarmos histórias semelhantes no ocidente atual. Inclusive, possivelmente você conhece alguém que enfrenta algo assim.

Caso você tenha algum relato, comentário ou feedback, mande-o para horroresurbanos@mitografias.com.br.

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Esta é uma obra de ficção baseada em relatos que podem ser encontrados online e não pretende ser um compendio de fatos verídicos. A fantasia realmente é aterrorizante, por mais que a realidade possa ser muito pior.

Duração: 23 minutos.

Referências:

Livros Comentados:

Marcações:

  • Apresentação: 0:00
  • O Noppera-Bo: 2:10
  • Relatos Ocidentais: 5:35
  • O Médico Ferido: 14:00
  • Conhecimento dos Espíritos: 16:15
  • Encerramento: 21:00

14 comentários em “Horrores Urbanos: Os Devoradores de Almas #4 – O Noppera-Bo”

  1. Eu estou virando um marginal. Eu gostei tanto, mas tanto do programa que vim elogiar e só sai palavrão. O programa foi fenomenal. Interessante, num ritmo excelente, edição maravilhosa e texto inacreditável.
    Eu não consigo passar disso sem palavrão então… Parabéns!

  2. Leandro Kruszielski

    Oi Pablo,

    Gostei bastante do episódio, ficou muito bom, parabéns! Não conhecia os relatos do Noppera-Bo e faz todo o sentido a comparação com a Propopagnosia, bem pensado!

    Só para complementar, quando o assunto é esse sempre indico o livro “Barba Ensopada de Sangue”, do Daniel Galera, cujo protagonista sofre de prosopagnosia e é descrito justamente como você mencionou no final do episódio, com sua condição afetando outros ambitos da vida. É um ótimo livro! Outra curiosidade é o a área cerebral de reconhecimento de faces fica no lado direito apenas em pessoas alfabetizadas, nos analfabetos este reconhecimento acontece de forma bilateral. A explicação é que no processo de alfabetização o cérebro toma emprestado (para sempre) o giro fusiforme para o reconhecimento de letras, ficando então a mesma região responsável por faces do lado direito e por letras do lado esquerdo, especializando cada hemisfério. Talvez existam seres mitológicos que persigam o letramento, fica a dica pra uma próxima pauta, hehehe

    O único equívoco que percebi foi que o livro do Oliver Sacks é de 2010 e não de 1910, como foi dito, mas é claro que dá pra perceber que foi um deslize sem querer, rs

    Abraços!

    1. Muito obrigado pelo feedback, Leandro!! E sério mesmo que falei 1910?! No roteiro eu escrevi 2010!! acho que meu giro fusiforme esquerdo deve ter sido afetado… =P

      E, nos tempos míticos era mais comum pessoas analfabetas do que alfabetizadas, então por isso acho que não vemos relatos assim… mas também não sei quão aterrorizante seria para alguém alfabetizado ver um texto e não reconhecer mais as letras – ou achá-las que são impostoras, se estendermos o delírio de Capgras para isso!

      Mas agora eu me pergunto o quanto o giro fusiforme está ativo durante os sonhos, porque não é raro o relato de sonhos onde o sonhador reconhece a pessoa mas não identifica sua face – ou sabe quem é, mas diz que o rosto não é o mesmo e não consegue se lembrar dele -, e o mesmo acontece com letras, onde reconhece a palavra ou a mensagem mas quando se foca nas letras, elas mudam de forma… é algo interessante a se explorar! =D

      1. Leandro Kruszielski

        Imagino que não seja a teoria a respeito dos sonhos preferida de junguianos, mas particularmente gosto da teoria da Ativação e Síntese do Alan Hobson, em que o sonho é um subproduto da ativação cerebral aleatório durante fases específicas do sonho. E quanto ativa esta área, pimba, some o rosto no sonho… Acho que faz sentido citar mesmo esta ativação. Abraço!

        1. O bom de ser junguiano é que a gente não precisa se fixar em uma ou outra teoria, mas se elas são baseadas em evidências e fazem sentido entre si, podemos agregá-las simbólicamente às demais… essa teoria parece interessante e ajuda a compreender o fenômeno do sonho. Bacana! =D

  3. Realmente perturbadora essa condição mental. Parabéns pelo projeto. Gostaria, também, de alertar que este episódio não tem tag de Horrores Urbanos. Percebi que ele não aparecia quando usei o filtro.

  4. Pessoal…

    Olha que eu não sou fã de horror e terror, mas eu curti demais este episódio. Parabéns. Adoro cultura e mitos japoneses… Obrigado por ter mandado este episódio!

    Abraço.

Comentários encerrados.