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Neste episódio do Papo Lendário, Leonardo e Pablo de Assis convidam Filipe Figueiredo do Xadrez Verbal para conversarem sobre terrorismo religioso.
Sabia a motivação do terrorismo
Veja o que define o terrorismo religioso
Conheça alguns grupos terroristas islâmicos
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Bom programa, mas talvez – e talvez caiba afirmar ser uma decisão ideológica – o Filipe subestime demais o controverso elemento político na composição da religião islâmica. Maomé foi em todos os sentidos da palavra um ditador, ele impões, pessoalmente, sua religião na base da violência, de dominação de territórios. O Cristianismo desde o princípio dimensionou espaços temporais e atemporais, “Deus e César”, tanto num sentido teológico quanto político, influência de Constantino e a tentativa de salvaguardar o Império Romano através da nova fé, mas a separação de “Estado” e “Igreja” fosse bem observada ou não esteve sempre presente – muitos reformistas da modernidade buscaram no Cristianismo legitimação para reformas sociais.
Não quero dar uma reaça ou dizer que todo muçulmano é um terrorista em potencial. Virtualmente qualquer crente de qualquer coisa poderia querer impor sua fé à força. Mas o Islamismo parece legitimar um pouco mais certas tendências do que outras religiões.
Mas essa “guerra” foi mais entre as tribos, quando o Maomé “venceu” e o islã começou a se espalhar, pelo que sei foi bastante pacífico. Assim como outras religiões eles tem suas instituições, mas na maior parte do tempo não foi bastante pacífico permitindo o convício tranquilo com outras religiões?
Entendo seu comentário mas também não sejamos cínicos, o que torna essa suspeita válida é apenas a política em primeiro lugar que existe além da religião.
Você poderia ter citado a catequização dos índios. Seria um exemplo melhor. Eu apenas respondi o seu questionamento.
Guerras por hegemonia polícia, que não são exclusivas de nenhuma religião, nem necessariamente são devido a religião apenas. Entendo que a expansão islâmica na Europa foi mais pelas terras do que por religião, e ao mesmo tempo os Francos não estava fazendo o mesmo? Também não massacraram muitos “pagãos” para criar o Sacro Império Romano-Germânico?
A gente precisa saber diferenciar o que é próprio da religião – no caso, o islamismo – e do que é questão política da região do Oriente Médio (e daí temos todas as principais religiões monoteístas que surgem lá e se implicam por lá, talvez desde a época das cruzadas, quando os invasores eram os cristãos). Digo isso principalmente porque o maior país islâmico do mundo, a Indonésia, não está nem um pouco envolvido em questões de terrorismo, expansões violentas ou imposições de fé – não como a Arábia Saudita ou grupos pelo Oriente Médio… Por isso tentamos frisar o fato de que o problema dessa violência é muito mais política do que religiosa em si… no próximo episódio, comentamos melhor sobre isso… 😉
Os atos de Maomé não são próprios de sua religião?
Novamente, não temos como diferenciar os atos de uma pessoa de sua história e situacionalidade política. Se assim for, poderemos – e deveremos – considerar os atos das Cruzadas e da Inquisição na Europa e da “Caça as Bruxas” e até a presença e surgimetno do KKK nos EUA como atos próprios do cristianismo, pois todos esses atos aconteceram por conta de uma religião – ou até mesmo as revoluções soviétias e maoistas como atoso próprios do ateísmo. A questão é que, quando reconhecemos a história e geografia dos atos, os grupos que estão envolvidos e quando e onde determinada ação está acontecendo e – principalmente – quando comparamos com as demais manifestações da mesma religião em outros lugares, grupos e tempos, conseguimos perceber o que é próprio da religião e o que é próprio de questões geopolíticas.
Uma entrevista excepcional a respeito do assunto.
Divirta-se (ou não) https://www.youtube.com/watch?v=MlAw7qYLk5w
Só passando aqui para deixar um relato:
Ontem um professor meu estava discursando contra o islã, dizendo que era uma religião de terroristas estupradores, e ele uso como fonte um post do facebook….
Esse é o nível de alguns professores hoje em dia.