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Nesse episódio do Manual dos Monstros, conheça o mito da Quimera, uma das mais estranhas criaturas da mitologia grega.
Criação, roteiro e edição: Leonardo
Revisão: Nilda
Locução Narrativa: Marcela Ponce de Leon
Conheça também o podcast da Marcela, o Baseados em Fatos Surreais. E acompanhe nas redes sociais pela hashtag #mulherespodcasters.
Excelente podcast. A representação da quimera reunindo vários animais e um verdadeiramente mitológico (o dragão) parece um daqueles seres que vemos em representações de magia. Uma criatura próxima (mas não necessariamente igual) seria a esfinge, cuja base leonina se assenta outra criatura (no caso da esfinge, humana). O grifo, também reúne essas particularidades físicas de leão e outro animal associado.
Na jornada do herói há sempre um desafio, que no caso, pode ser um monstro. O monstro pode representar também em muitas iniciações mágicas o lado bestial ou a limitação que impede o iniciado de alcançar o próximo passo.
Como a quimera compõe a narrativa do herói Belerofonte, vejo esse ser ao mesmo tempo como um desafio e ao mesmo tempo como um despertador de faculdades do herói. Belerofonte se alia a Pégaso (outro animal místico) para ampliar suas habilidade e derrotar a criatura.
Ela pode representar também um grande desafio, que gera inúmeros temores (a representação monstruosa da quimera) que pode ser superado, desde que possamos nos preparar para ele (a união com outro ser que pode ser um dom, uma consciência despertados pela necessidade, representada pelo Pégaso) aprimorando-nos para resolver uma questão que parece insolúvel.