Papo Cético #14 – ¿Fake News e a Era da Pós-Verdade?

Pós-verdade foi escolhida como a palavra do ano de 2016, por conta das repercussões das eleições norteamericanas que elegeram o atual presidente Trump. De lá para cá, muita discussão em torno disso tem acontecido, principalmente por conta dos problemas envolvendo notícias falsas, as “Fake News”. Algumas pessoas criticam isso, alegando que espalhar mentira é prejudicial, outras defendem dizendo que a liberdade de expressão deve ser defendida acima de tudo, mesmo que o que se expresse seja mentiroso. E, ao mesmo tempo, temos toda a polêmica envolvida nas agências de verificação de fatos, ou “fact-checking” que também são elogiadas e criticadas. A final, o que é e como funcionam essas fakes news? Existe algo que possamos fazer para nos proteger e evitar cairmos vítimas de notícias mentirosas? Participam deste episódio Bryan, Estrela, Letícia e Pablo.

Duração: 78 minutos.

Referências

 
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Padrim do Mitografias

1 comentário em “Papo Cético #14 – ¿Fake News e a Era da Pós-Verdade?”

  1. Alexandre Rodrigued Assumcao

    Em um tempo não muito distante, o “boato” o “bochicho” corria de boca em boca, para quem acreditasse e quisesse passar adiante. Agora, com termo devidamente americanizado, e propagado eletronicamente, torna-se um problema, à medida que atinge um número maior de crédulos com baixo poder de avaliação e crítica (e são a maioria) daquilo que é dito ou comentado sobre a “realidade” ou cotidiano das coisas e fatos.
    Posso afirmar com tranquilidade e presumo ter idade pra isso, que “fake news” é um hábito tão antigo quanto indesejável, daquela pessoa que por pura ociosidade, malícia ou distorção moral e ética, tem um prazer imenso de influenciar o alheio, espalhando contextos falsos e deliciando-se com a reação do vulgo crédulo, que compra as suas idéias por mais absurdas que sejam.
    Enfim, tristes tempos. A tecnologia que ampliaria a extensão da comunicação humana, propiciando muitas melhorias da troca de idéias e informações, serve também para propagar os ruídos e mostrar as idiossincrasias negativas de uma sociedade que evoluiu muito pouco em ética e respeito ao próximo.

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