Jasão era filho do rei Éson, da cidade de Iolco. Pélias, irmão de Éson, usurpou o trono e obrigou Jasão e sua mãe a fugirem. Jasão retornou a Iolco depois de adulto e reivindicou o trono de seu pai. Pélias concordou desde que Jasão fosse buscar o velo de ouro, que estava escondido em uma árvore na Cólquida.
Jasão construiu então um navio, que chamou de Argos, e reuniu uma tripulação de 50 homens que partiram para a Cólquida. Entre os tripulantes estavam Peleu, pai de Aquiles, o médico Asclépio e o poeta Orfeu.
Durante a viagem, Jasão e os argonautas enfrentaram muitos perigos. Para entrar no Mar Negro, precisavam passar pelas simplégades, enormes pedras que se fechavam se um navio tentasse passar por elas. Para vencer esse obstáculo, Jasão soltou uma pomba, que passou rapidamente pelas simplégades. Por pouco, a ave não foi esmagada pelas pedras. No momento em que as simplégades recuavam, o Argos passou rapidamente.
Para chegar até o bosque onde estava a árvore com o velo de ouro, Jasão deveria matar um dragão e semear um campo com seus dentes. Quando os dentes fossem semeados, de cada um deles sairia um soldado armado. Com a ajuda da bruxa Medeia, Jasão tornou-se invulnerável ao fogo do dragão. Matou-o e semeou os dentes. Quando os soldados surgiram da terra, Jasão escondeu-se e jogou uma pedra em um deles. Sem saber de onde ela tinha saído, os soldados engalfinharam-se e mataram-se uns aos outros.
Cumprindo a promessa que fizera a Medeia, Jasão casou-se com ela e apoderou-se do velo de ouro.
Na viagem de volta, os argonautas precisaram atravessar a região onde viviam as sereias, criaturas metade mulher e metade peixe que atraíam os marinheiros para a morte com seu belo canto. O canto de Orfeu era mais belo, e graças à arte do grande poeta os argonautas conseguiram resistir às sereias e voltar a Tessália.
Jasão foi viver em Corinto com Medeia, com quem teve muitos filhos. No entanto, abandonou Medeia para desposar Creúsa, filha de Creonte. Indignada, Medeia matou Creúsa e os próprios filhos que tivera com Jasão.
Os cinquenta argonautas:
Jasão
Acasto
Idmon
Castor e Pólux, os dióscuros
Calais
Zetes, irmão de Calais
Anfião
Etalides
Argos
Ascálafo
Atalanta
Autólico
Laertes
Butes
Equionte
Eufemo
Euríalo
Héracles ou Hércules
Iolau
Hilas
Poias
Filoctetes
Idas e Linceu, os gêmeos rivais de Castor e Pólux;
Oileu
Meléagro
Orfeu
Télamon
Palemon
Poriclimeno
Talau
Tífis, timoneiro que acabou morto durante a viagem;
Anceu, timoneiro que revezava enquanto Tífis dormia;
Ergino, timoneiro que revezava com Anceu e que substituíra Tífis, quando este morrera;
Anfiarau
Admeto
Teseu
Orion
Heitor