Papo Lendario #69 — A Crise do Masculino

Nesse episódio do Papo Lendario. Leonardo Henrique, Pablo de Assis, Juliano Yamada e Felipe Nunes conversam sobre a crise do masculino.

Entenda quais são as características do masculino e do patriarcado.

E veja como o masculino está mudando.

Ouça sobre as referencias entre o herói mítico e o conceito de masculinidade.

Saiba como a adolescência é um rito de passagem atual.

Entenda porque a juventude é supervalorizada hoje em dia.

Musica Final: Homem com H – Ney Matogrosso

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O Feminino Sombrio

Video: Órbita de Venus e o Pentagrama I

Video: Órbita de Venus e o Pentagrama II

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8 comentários em “Papo Lendario #69 — A Crise do Masculino”

  1. Olás

    Me surpreendi com este cast.. é uma discussão muito interessante e atual.

    E sobre os ritos de passagem: no séc. XIX e até a década de 60 do séc. XX, o menino deixava de ser menino e passava a ser visto como “rapaz” ao usar calça comprida.
    Seria o equivalente ao baile de debutante, para famílias que podiam fazer um, ou a permissão para ir a bailes da comunidade, para as menos abastadas.

  2. Excelente episódio! Que bom que voltaram com tudo!

    Não entendi muito bem quem teria dito que os preceitos do cristianismo são belos, mas os cristãos não os seguem. Eu entendi que foi Ghandi, mas o áudio cortou. Sei que Nietzsche diz algo parecido n’O Anticristo, mas é óbvio que o livro não se resume a isso. Basicamente o que o filósofo tenta provar é como os sacerdotes inverteram todos os valores expostos por Cristo, a fim de manter o controle sobre os fiéis.

    Quanto ao Super-Homem, não o Nietzschiano, mas o da DC, há poucos dias comecei a pensar algo parecido com o que vocês disseram, mas me baseei em Sarte (conheço rasamente alguns conceitos, apesar de nunca haver lido nada dele). O Batman, pensei, seria o homem existencialista, pois ele faz escolhas e as assume. Ele escolheu ser o Batman e renunciar a uma vida humana normal, com esposa e filhos. Ele sabe que fez esta escolha e sabe que é responsabilidade dele defender Gothan.

    Pensei nisso após ver o curta Batman – Dead End em que o Coringa diz ao Batman que ele o criou (acho que é uma fala d’A Piada Mortal”) e inclusive o chama de papai. Neste momento percebi que o Coringa não assume suas responsabilidades e, portanto, seria o oposto daquilo que “prega” o Existencialismo. Claro que poderiam dizer que o Coringa é louco, mas se esta loucura surgiu após sua transformação, então minha análise ainda é válida (mas são tantas versões que nem dá pra saber…).

    E neste caso, o Super-Homem seria o mito. Ele escolheu ser um heroi, mas no caso dele é quase como se este destino estivesse traçado, como se estivesse fosse seu devir. Ele não poderia ser outra coisa. Claro que é uma análise superficial, e com todas as reformulações pelas quais os herois dos comics passam todos os dias é impossível afirmar algo, mas me parece plausível.

    Abraços e continuem com os excelentes episódios!

Comentários encerrados.