Capa do Papo Lendário 143 - Um OVNI sobrevoando um templo grego, com um alien de perfil à frente

Papo Lendário #143 – O Antigo e o Moderno

Neste episódio do Papo Lendário, Leonardo, Juliano Yamada e Pablo de Assis conversam sobre a relação de mito moderno e mito antigo

Veja os aliens como uma mitologia.

Ouça sobre pseudociências.

Entenda as diferenças entre mitologia moderna e antiga.

Sabia como Jung considera um mito moderno.

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Padrim do Mitografias

15 comentários em “Papo Lendário #143 – O Antigo e o Moderno”

  1. – As sondas que foram enviadas para Vênus e foram esmagadas são as Venera (da URSS). As Vinkings foram enviadas para Marte.
    – Seriam as Teorias de Conspiração uma mitologia (Illumitatti, Nova Ordem Mundial, Templarios, etc.)?
    – Os quadrinhos de super-heróis (Marvel, DC) com todos seus retcons, mundos paralelos, reboots, fãs (seguidores?) também não podem ser vistos como uma espécie de mitologia?
    – Quanto ao misticismo quântico, vocês conhecem o livro Pura Picaretagem de Carlos Orsi e Daniel Bezerra?

  2. Cris Crááááááááiiiiiiiine

    Sobre o que o Leonardo falou da lenda da maçã de Newton, penso que o canal History Channel tenta sempre unir ciência com mitologia. Vi um documentário sobre o Tesla, que dava a impressão de que ele era uma espécie de Deus do Trovão moderno. A maneira como eles apresentam conteúdos históricos é sempre épica, como se tudo que aconteceu fosse um plano divino para algo maior. Não é à toa que o “grego bronzeado” é um dos garotos propagandas do canal.
    Até com figuras menos relevantes como a série atual “Gigantes do Brasil” onde os empresários são mostrados de uma forma exageradamente heróica e sempre predestinados a grandes realizações.

    Parabéns pelo programa!

  3. Eu gostei muito do programa, mas gostaria de fazer uma pequena argumentação em favor do conceito mítico-moderno da “transcendência”. Ela não só é e foi utilizada por alguns grupos em favor de visões como ecologia profunda e globalização como também está presente no trans-humanismo – principalmente o mais político de viés libertário ou libertariano – em favor de uma concepção de pós-humanos, sociedade pós-moderna, economia pós-capitalista, anarquia pós-esquerda etc

    Transcendência não implica em dualismo ou religiosidade explícita.

    1. Transcendência no sentido mostrado no cast implica em dualismo, nem que seja num dualismo “leve” como o proposto por Spinoza – o Dualismo de Propriedades, ou o dualismo fenomenológico. Para concebermos a possibilidade de ir além do que temos, é necessário conceber um imanente e um transcendente que é diferente do imanente. Tendo dois, temos um dualismo.

      Agora, sendo preciso, podemos conceber a transcendência pelas raízes etimolígicas trans- e -scandere que significa literalmente “escalar através”, próximo de “ascender”, subir, escalar; e oposto de “descender”, descer ou escalar para baixo. A ideia de transcender é análogo a escalar uma árvore onde passamos de um lado a outro da árvore sem sair da árvore, passamos de baixo para cima da própria árvore. Podemos aqui conceber um monismo estrito, onde a árvore transcendida é a mesma, não muda – porém, ainda permanece o dualismo fenomenológico que diferencia a parte de baixo da parte de cima, o que justifica o movimento de subida ou escalada…

      Podemos conceber dualismos fora de pensamentos religiosos explícidos. Dentro da ciência da computação, o fato de diferenciarmos hardware de software – e concebermos outras questões como firmware, por exemplo – é uma forma de dualismo fenomenológico… 😉

  4. Sobre o tema alienígenas, deixo como dica a hq Saucer Country, do selo Vertigo. Ela é muito legal!

  5. Estava jurando, pelo título, que vocês iriam falar sobre os super-heróis como mitos modernos, em algum momento – e portanto, eu poderia referenciá-los no meu TCC 🙂

    1. Esse será um tema de um episódio futuro… Dependendo de quando for a defesa de seu TCC, podemos até citá-lo nesse episódio! É só mandar o trabalho para nosso e-mail. 😀

  6. Me desculpe mas dizer que o “mito” é mais verdade do que a ciência com base na ideia de que o método cientifico não busca verdades mas sim falhas na ideia que foi proposta e com base nisso o “mito” por apresentar a ideia como verdade, não o questionamento sobre a ideia e por isso é “mais verdade”. Isso é simplesmente absurdo, não tem o minimo de lógica.
    Com base nisso eu posso apresentar por exemplo neste momento a verdade de que eu tenho um dragão e estou digitando com o meu poder mental. Seguindo a logica de que apresentar a verdade é mais verdadeiro do que buscar evidencias de que é falso e a partir disso tirar conclusões, então estou aqui com o meu dragão e o meu poder mental. Independente dos argumentos que aparecerem para falsear a minha verdade ela está certa porque estou dizendo que é verdade segundo a minha experiencia.
    E não, a ciência provavelmente não tem resposta para tudo pois tudo é muita coisa, porem esse raciocínio foi bastante falho.

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