Horrores Urbanos: Demônios e Anjos #16 – A Queda

Horrores Urbanos: Demônios e Anjos #16 - A QuedaToda história tem uma origem e a origem dos demônios pode ser encontrada no evento conhecido como “A Queda”. Demônios antes eram anjos ou ao menos divindades de outras religiões, mas originalmente, Deus não teria criado nada de perverso. A maldade teria vindo após essa queda. Mas o que quero propor é que quem caiu não foram os anjos e se tornaram demônios e que essa Queda da graça pode ser compreendida de outra forma mais coerente com a nossa vida. Quero convidar você a repensar como se deu essa criação, quem eram esses primeiros anjos e como nós, humanos, vivemos após essa queda dos anjos e a criação dos demônios.

Duração: 33 minutos

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Referências:

1 comentário em “Horrores Urbanos: Demônios e Anjos #16 – A Queda”

  1. Alexandre Rodrigued Assumcao

    A queda foi o princípio para a polarização, a divisão de coisas que aparentemente são complementares e compõe uma realidade e o ser.
    O dividido virou o bom e o mal, o claro e o escuro, o certo e o errado, sem transições. Apenas uma variação brusca de uma situação para outra. O que era divino, celestial, integrado, dividiu-se e uma parte caiu, chafurdou na terra, sujando-se com o mundano. Nossos instintos (o caído), separados da nossa consciência (o elevado). Vivemos assim, sem poder desfrutar do que era a integridade destas duas grandezas para aprender, para sentir as coisas em sua totalidade. Não sentimos as coisas com a consciência e o instinto (ou o racional ou o irracional). Apenas com este último. O instinto. Isto não nos satisfaz, porque queremos experimentar também com a nossa consciência e somos impedidos pela moral ou pela religião, que nos gera culpa. Insatisfeitos, adoecemos, viciamos, viramos escravos de um desejo que não se completa nunca.
    Assim nosso anjo não pode nos elevar, pois precisa do nosso demônio para sentir e o nosso demônio não consegue entender o que sente, pois precisa do anjo para refinar suas sensações. Vivemos com nossa divindade aprisionada e o nosso demônio perdido. Algum dia, fomos seres intensos e maiores, quando éramos apenas um. Quando entendíamos que para sermos divinos, precisávamos aceitar como nosso o que hoje consideramos ruim.

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